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Red Light District em Amsterdã: conheça o bairro mais polêmico e curioso da cidade

Descubra tudo sobre o Red Light District de Amsterdã! História, o que ver, como visitar com respeito, dicas de segurança e atrações culturais no bairro mais famoso (e controverso) da cidade.


Visitar Amsterdã é também mergulhar em realidades que quebram tabus — e nenhum lugar representa melhor essa mistura de liberdade, história e controvérsia do que o Red Light District, o Bairro da Luz Vermelha.

Conhecido mundialmente pelas vitrines com luzes vermelhas, o bairro vai muito além da fama de “zona do sexo”. É uma região histórica, vibrante e cheia de contrastes, onde convivem igrejas, museus, coffee shops, bares e turistas curiosos do mundo inteiro.


Onde fica o Red Light District?

O Red Light District está localizado no coração de Amsterdã, próximo à Estação Central. Em holandês, ele é chamado de De Wallen, e é formado por várias ruelas e canais ao redor da Oudezijds Achterburgwal e Oudezijds Voorburgwal.

É possível chegar a pé saindo da Praça Dam, em poucos minutos. É uma área super acessível — e vigiada — tanto de dia quanto à noite.


O que você vai encontrar no Bairro da Luz Vermelha?

1. As famosas vitrines vermelhas

Mulheres trabalham legalmente e se apresentam em vitrines iluminadas com luzes vermelhas, atraindo clientes e turistas. Sim, a prostituição é legalizada e regulamentada na Holanda.

Mas atenção: é proibido tirar fotos das vitrines. Isso é levado a sério e o desrespeito pode gerar situações bem desagradáveis.


2. Museus curiosos

O bairro também abriga atrações culturais que exploram temas ligados à sexualidade e à história da região:

  • Red Light Secrets – Museu da Prostituição
    Um museu interativo que mostra o lado humano da profissão mais antiga do mundo. Você pode até se sentar em uma vitrine simulada e ouvir relatos de profissionais reais.
  • Museu do Sexo
    Divertido, histórico e excêntrico. Um dos museus mais antigos da cidade.
  • Hash Marihuana & Hemp Museum
    Um espaço dedicado ao uso medicinal, histórico e industrial da cannabis.

3. A Oude Kerk – Igreja Velha

A igreja mais antiga de Amsterdã está, curiosamente, bem no coração do Red Light District. Fundada no século 13, ela oferece exposições e uma vista maravilhosa da cidade.


4. Cafés e bares descolados

O bairro é cheio de cafés, pubs, bares LGBTQIA+, bares com karaokê e coffee shops (onde o consumo de maconha é permitido dentro da lei).

Alguns destaques:

  • Excalibur Café: bar temático para fãs de rock e Harley Davidson.
  • Bulldog Palace: icônico coffee shop de Amsterdã.

5. Passeios guiados e experiências noturnas

Se quiser entender melhor a cultura local sem julgamentos, vale fazer um walking tour guiado. Existem opções com enfoque histórico, social e até tours noturnos com foco em segurança e respeito.


Dicas para visitar o Red Light District com respeito e segurança

  • Não tire fotos das vitrines com profissionais. Isso é invasivo e desrespeitoso.
  • Evite fazer barulho ou piadas ofensivas. O bairro é um local de trabalho legalizado e deve ser respeitado.
  • Fique atento aos seus pertences, principalmente à noite, pois o fluxo de turistas é grande.
  • Cuidado com fraudes em bares ou shows: evite entrar em locais sem saber os preços.
  • Se for com crianças, prefira visitar durante o dia. É perfeitamente possível caminhar pela região de forma tranquila, sem expor os pequenos a cenas explícitas.

Vale a pena visitar o Red Light District?

Sim! E não apenas pelo aspecto turístico. O Red Light District mostra como Amsterdã lida com temas complexos de forma aberta, legal e segura, permitindo ao visitante refletir sobre liberdade, respeito e direitos sociais.

Mesmo que você não esteja interessado em shows ou coffee shops, só o fato de caminhar pelas ruas iluminadas, observar a arquitetura antiga, a Oude Kerk e os canais à noite já vale a experiência.

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